Nos últimos anos, o uso da inteligência artificial (IA) na fotografia tem se tornado cada vez mais comum.
Muitos fotógrafos estão recorrendo a ferramentas automatizadas para transformar completamente suas imagens — seja para corrigir imperfeições, recriar cenários, alterar expressões faciais ou até adicionar elementos que sequer estavam presentes no momento do clique.
Tudo isso pode até impressionar à primeira vista, mas nos leva a uma reflexão importante: onde termina a fotografia e começa a manipulação?
Aqui, sigo por um caminho diferente.
Vale lembrar que não utilizo IA para melhorar minhas fotos.

Acredito firmemente que a essência da boa fotografia está no olhar treinado, na sensibilidade de capturar o instante certo, na composição bem pensada e na luz bem utilizada. Minhas imagens são construídas no momento do clique — não no pós-processamento.
Uso sim edição, mas de forma sutil e respeitosa ao que foi realmente vivido. Minhas fotos já saem praticamente prontas da câmera, porque tudo é cuidadosamente planejado para que não seja necessário "salvar" a imagem depois. Essa abordagem traz autenticidade, preserva a emoção real do momento e valoriza o trabalho feito com técnica e dedicação.
A tecnologia é uma aliada, sem dúvida, mas quando usada para simular algo que não existiu, perde-se a verdade da imagem. E na minha fotografia, a verdade é o que importa.
